Giverny: uma visita aos jardins de Monet

Quem estiver em Paris a procura de um bate-e-volta deve considerar uma visita à Giverny, cidade localizada na região da Normandia, a cerca de uma hora da capital. Conhecida por abrigar os jardins e a casa onde Claude Monet morou com a esposa, a cidade é um lugar bucólico que inspirou o principal pintor do impressionismo através da combinação de cores e luzes.

A paixão de Monet por flores e jardinagem fez com pensasse em cada detalhe do jardim que, mais tarde, serviria de inspiração para suas pinturas. Seu fascínio pelo jogo de luz e sombra também fez com que criasse o Jardin de l’eau, com uma ponte japonesa, para que pudesse pintar o reflexo das plantas na água, o que ficou imortalizado em suas pinturas e se tornou sua marca registrada.

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Quando ir e como chegar a Giverny

O local fica aberto à visitação de março a novembro, da 9:30 às 18:00, sendo a última entrada admitida até as 17:30. O período em que os jardins ficam mais bonitos e com as cores mais vivas coincide com a primavera, o verão e o outono.

Quem estiver em Paris precisa ir até a estação Saint-Lazare e, de lá, pegar um trem até Vernon, trajeto que dura 45 minutos. Ao descer na estação de Vernon um ônibus leva os turistas até Giverny, em um trajeto de mais 15 minutos.

Na volta, antes de retornar a Paris, aproveite para passear pelas ruas de Giverny, apreciando a calmaria local e conheça a igreja que Monet frequentava e onde está enterrado junto com sua família.

O ingresso para a Casa e Jardins de Monet custa €9,50 e pode ser comprado na bilheteria. O ideal é chegar cedo para pegar o lugar com menos turistas. Programe-se para pegar o trem das 8:20 h na estação Saint-Lazare.

A casa e os jardins de Monet

A Casa e os Jardins foram transformados em museu e reproduzem exatamente a época em que Monet viveu ali. Também é interessante observar a arquitetura da casa, repleta de janelas, o que facilitava sua técnica de pintura, em razão da abundância de luz natural.

A dica é começar o tour pelos jardins e depois visitar a casa e o ateliê. Desta forma, é possível garantir fotos nos jardins vazios e, principalmente, na famosa ponte japonesa.

Apesar de muito antiga, a casa está bem conservada e tem um toque de modernidade, em razão da forte presença das cores, em todos os cômodos. A cozinha, local onde aconteciam as refeições e festas, é bastante colorida para os padrões da época. É possível visitar todos os cômodos da casa e ver seus objetos pessoais como tintas, pincéis e telas.

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Em seu gigantesco ateliê foram pintadas as famosas telas da série Nenúfares, pinturas de suas próprias vitórias régias e atualmente expostas no Museu de l’Orangerie, em Paris. Na época, foram encomendadas pelo governo francês e ele construiu um tipo de cavalete móvel, para abrigar chassis de telas de 4 metros de comprimento por 2 metros de altura.

A maioria dos visitantes faz o tour pela casa em 1 hora e já volta para o ônibus, sem conhecer a cidade. Uma pena, já que as ruas da cidade são um encanto. Uma típica cidade do interior da França. Para quem gosta de lugares diferentes, história e pintura, Giverny é imperdível!

Enquanto espera a hora de voltar para o ônibus, aproveite para tomar um café. O local é altamente turístico, com poucas opções de restaurantes, mas vale a pena! Em que outro lugar do mundo você pode se sentir parte de uma obra de arte?!

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