Como dissemos no post sobre Miami Beach, esta e Miami são cidades distintas, mas na prática nem se percebe. A maior diferença é em relação à localização geográfica: enquanto Miami fica na parte continental, Miami Beach fica em uma ilha, conectada por pontes ao continente. Não deixem de ler o posto sobre Miami Beach – é fundamental.
Roteiro básico para Miami
Hospedados em South Beach, decidimos conhecer a parte continental, e para isso alugamos um carro. A paisagem ao cruzar as pontes é sempre muito bonita pois há uma integração bem harmônica entre a natureza e as construções, que mesmo sendo enormes arranha-céus não poluem o visual. Nesse dia, todas as atrações foram gratuitas, assim como em Miami Beach, o que é ótimo em tempos de alta do dólar.
Primeiro, fomos para Downtown: prédios altos, avenidas largas, muitos carros e pouca gente caminhando nas ruas. Bem diferente de South Beach, onde se faz tudo a pé, facilmente. Fomos almoçar no descontraído Bubba Gump Shrimp, localizado dentro Bayside Marketplace. O shopping não é dos maiores e mais modernos, mas é uma boa opção para passar o tempo, sobretudo em dias chuvosos.
Além disso, o shopping possui uma marina, onde barcos ficam ancorados e de onde saem passeios para conhecer as casas dos milionários de Miami, localizadas na Biscayne Bay, além de ter vários restaurantes com vista para a baía.
Dois bairros que aproveitamos para visitar — e para isso o carro alugado se mostrou fundamental — foram Wynwood e Little Havana. Este é conhecido por ser o bairro mais latino e sobretudo o mais cubano de Miami. Até vimos algumas lojas de produtos cubanos, todas com nomes em espanhol, além de restaurantes com pratos típicos. Mas o bairro já não é tão original assim, além de ser afastado dos principais pontos turísticos da cidade. Aliás, quando paramos para perguntar a uma moradora em que altura da famosa Calle 8 (ou 8th street) ficavam os pontos mais interessantes para visitar, para nossa surpresa, ela respondeu: “Mas o que vocês vão fazer lá? Lá é perigoso…”. Fica a dica.
O outro bairro, Wynwood, foi revitalizado para abrigar galerias de arte e ateliês. A proposta foi utilizar as paredes grafitadas como atrativo para levar o público até o novo bairro. Os grafites, verdadeiras obras de arte urbanas, estão espalhados na NW 2nd Avenue, compondo uma fantástica, bela e inspiradora galeria de arte a céu aberto. Há trabalhos de diversos artistas, inclusive do brasileiro Kobra.
Foi nesse passeio entre bairros tão diferentes, e ainda costurados às praias e a art-decó de Miami Beach que sentimos o clima de uma cidade incrível (ou duas em uma!) e percebemos que a identidade da “Magic City” ou “Vice City” (como também é conhecida) vem da latinidade de hoje, ontem e sempre!
Outros pontos turísticos interessantes de Miami, que não conseguimos visitar por falta de tempo (mas que estão na nossa lista) são o Viscaya Museum, o Miami Seaquarium, o Jardim Botânico de Miami Beach, o Fairchild Tropical Botanic Garden e o Parque Nacional Everglades, declarado Patrimônio Mundial pela UNESCO. O parque é uma reserva ecológica que visa à preservação da vegetação nativa da Flórida, uma região alagada e pantanosa onde há uma enorme biodiversidade, muitas espécies de plantas, pássaros, crocodilos e aligatores em seu habitat natural.
Ficou para a próxima (e breve!) volta. Se quiser, leia mais sobre Miami Beach, compras, aluguel de carro e transporte na cidade.
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