Nunca antes na história desse país ouvimos tanto falar no aedes aegypti, como transmissor da dengue, da chikungunya ou do zika vírus, não é mesmo? Mas esse mosquito também é o transmissor da febre amarela, doença contra a qual existe vacina. A vacinação é obrigatória em vários destinos e hoje vamos falar sobre o Certificado Internacional de Vacinação e Profilaxia.
Certificado Internacional de Vacinação
Depois de fechar uma viagem para o Caribe, que incluía as Bahamas, descobri que seria necessário tomar vacina contra a febre amarela e emitir o Certificado.
Eu sabia que alguns países exigiam a vacina, mas não atentei para isso antes de fechar a viagem, o que poderia ter complicado meus planos, já que exige-se um prazo mínimo de 10 dias antes do embarque para a vacinação.
Não só para maior eficácia, mas também por causa de eventuais reações adversas.
A vacina contra febre amarela, exigida mesmo para conexões aéreas, pode provocar dor de cabeça, febre e mal estar. De acordo com a ANVISA, estas reações são brandas e ocorrem entre o 5º e o 10º dia após a vacinação.
Embora nenhuma autoridade tenha solicitado o Certificado — nem no aeroporto do Brasil, nem no embarque no navio, muito menos ao desembarcar nas Bahamas — é direito (e até dever) das autoridades exigir sua exibição, e podem até mesmo recusar a entrada do visitante no país pela falta desse pequeno detalhe.
A menos que você se enquadre em uma das hipóteses de isenção da vacina, ela é obrigatória. E mesmo para quem está isento da vacinação — mulheres grávidas, bebês a partir de 9 meses, pessoas alérgicas a vacina ou com alteração no quadro imunológico, portadores do vírus HIV, ou em tratamento de quimioterapia, radioterapia ou corticoides — é preciso obter o Certificado de Isenção de Vacinação.
Assim que descobri que precisaria da vacina corri a um dos Postos de Saúde de minha cidade e consegui ser vacinada, mas o tal certificado eles não emitiam e disseram que, na capital do Rio de Janeiro, só no setor da ANVISA no Aeroporto Internacional do Galeão ou no Centro.
Onde emitir o Certificado Internacional de Vacinação?
Na verdade, no site da Anvisa, há uma lista de unidades que emitem o Certificado, gratuitamente. Escolhi o Centro Especial de Vacinação, na Cinelândia. Chegando lá com o documento que comprova a vacinação e um documento de identidade (além da certidão de nascimento para menores de idade), eles fazem um cadastro rápido e emitem o Certificado, que é válido por 10 anos.
Mas atenção: o Certificado é feito com um documento de identidade e, caso este perca a validade, o respectivo Certificado automaticamente não valerá mais, pois é preciso apresentar os dois sempre juntos. Assim, o ideal é utilizar como documento o novo passaporte brasileiro, que vale por dez anos.
Por sorte, eu tinha acabado de renovar meu passaporte (também válido por dez anos) e assim fica mais fácil levar só o passaporte e o certificado. Ambos vão expirar no mesmo mês e ano.
Por fim, falando sobre vacina, não poderia deixar de mencionar o alerta da OMS (Organização Mundial da Saúde) para a epidemia de Zika virus em várias partes do mundo, incluindo Brasil e Caribe. Como ainda não existe vacina contra o Zika virus, a recomendação é evitar viagens para locais endêmicos ou, caso a viagem não possa ser adiada, que seja utilizado repelente frequentemente.
Países que exigem o Certificado Internacional de Vacinação
A lista completa de países que exigem a vacina contra febre amarela pode ser encontrada no site da OMS (Organização Mundial da Saúde), e é atualizada constantemente. Vale a pena conferir, para prevenir a doença e, principalmente, contratempos ao desembarcar em seu destino.
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[…] Por fim, antes de comprar, não esqueça de conferir a validade do passaporte e do visto e se é necessário obter a carteira internacional de vacinação contra a febre amarela. […]