Principal atração de Paris, a Torre Eiffel continua sendo o point da capital francesa, o atrativo top 1, mais visitado na cidade. Já contei para meus leitores que fiquei noiva em Paris, no alto da Torre Eiffel. Foi a maior surpresa de minha vida, que meu namorado preparou sabendo da minha paixão por essa cidade. Foi tão lindo…
Construída para a Exposição Universal de 1889, em celebração ao centenário da Revolução Francesa, e portanto, de forma temporária, a Torre acabou ganhando o coração dos parisienses, que nunca mais deixaram a dama de ferro ser desmontada, para felicidade geral dos turistas. Posso dizer que, de longe, não dá pra ter noção exata de sua cor e de todos os detalhes feitos no ferro, que até parece um bordado.
Subindo ao topo da Torre Eiffel
Para chegar até a torre, é possível percorrer vários caminhos, mas acho que fica mais interessante a chegada pelo Palais de Chaillot (sendo Trocadéro a estação de metrô mais próxima). Do pátio do Palácio é possível tirar ótimas fotos da Torre Eiffel.
Outra dica importante é comprar o ingresso pela internet, já que, dependendo da época do ano, a fila pode ser enorme — no verão, mais de duas horas para conseguir chegar ao topo – pois além de encarar a fila do ingresso ainda há filas para subir os elevadores (também é possível subir de escada até o primeiro patamar). Lembrando que o Paris Museum Pass não dá direito a entrada na torre.
Depois de esperar na fila e conseguir subir os quase 320 metros da Torre Eiffel, deleite-se com a vista espetacular da cidade. Lá do alto dá pra perceber como Paris é uma cidade bem plana e linda…
Para quem tiver interesse de conhecer o Palais de Chaillot, ele é um museu composto pelo Museu da Marinha, Museu do Homem, Museu Nacional dos Monumentos Franceses, Museu do Cinema Henri Langlois e Teatro Nacional do Chaillot. Ali, diante da Torre Eiffel, não consegui pensar em nenhuma dessas opções. Não fui ao museu, mas aproveitei muito o patamar para fotografar a torre.
Também dá pra chegar pelo Campo de Marte (e, nesse caso, as principais estações são Bir-Hakeim ou École Militaire), mas prefiro deixar o Campo para a saída e, assim, seguir o roteiro.
À noite, a Torre Eiffel fica igualmente linda e iluminada! Vale a pena ver de pertinho, e aí o melhor é chegar pelo Campo de Marte, onde muitos turistas aproveitam para deitar no gramado, fazer picnic e admirar a Torre.
Depois de curtir Paris lá do alto é hora de descer e continuar o dia.
O ideal é seguir pelo Campo de Marte até o final, onde está a Escola Militar de Paris. O prédio, além da beleza arquitetônica, tem grande importância histórica, pois foi lá onde estudou seu aluno mais brilhante e ambicioso: Napoleão Bonaparte.
De lá ande uns dez minutos até o Hotel dos Inválidos, construído como reduto hospitalar para veteranos e inválidos de guerra. Hoje, o complexo abriga museus e a Église du Dôme, onde estão sepultados militares célebres, como o próprio Napoleão. Para conhecer a igreja e o túmulo é preciso comprar um ingresso à parte, mas se quiser apenas observar o prédio por fora e passear pelos jardins é gratuito.
Bem próximo do Hotel dos Inválidos está o Museu Rodin, o qual não visitei ainda, mas já está na minha lista para a próxima viagem. O museu conta com um acervo de esculturas (incluindo o famoso O Pensador) e algumas pinturas de Monet, e exibe a maioria das esculturas ao ar livre, nos jardins. O ingresso completo no museu custa € 11,50 ou € 5,30 para acesso ao jardim de esculturas. Comprando o combo com o Museu D’Orsay fica € 18,00.
Para quem aguentar todas essas andanças, ainda é possível seguir em direção ao rio Sena para ver o Palais Bourbon, onde funciona a Assembléia Nacional, também um prédio histórico da maior importância. Opção para quem não quiser ver o Museu Rodin e a Assembléia é pegar o metrô para ir até o Museu D’Orsay, meu preferido em Paris.
Para mim, o Museu D’Orsay é o museu mais interessante. Abriga pinturas dos impressionistas, que eu adoro, além de outros pintores e escultores.
O Museu foi criado no local onde havia uma estação de trem, a qual depois de 47 anos desativada, foi reinaugurada em 1986 por François Mitterand, já como museu. E como toda estação de trem que se prese, não podia faltar um relógio… E esse é lindo demais!!
O ingresso custa € 12,00 mas existe um combo do Museu D’Orsay com o Museu Rodin por € 18,00. Não esqueça de ler também sobre o Paris Museum Pass.
Só por esse relógio a visita já valeria a pena, mas há muitas outras obras de arte a descobrir no D’ Orsay. Não deixe de ir!
Pra finalizar, vale lembrar que muitos desses pontos turísticos são mais do que símbolos de Paris. São ícones nacionais e, por isso, as autoridades francesas estão sempre atentas a todo movimento suspeito e correm para protegê-los quando há sérias ameaças à França. Foi o que aconteceu no último episódio de terrorismo, no dia 13 de novembro de 2015. Embora nenhum ataque tenha sido direcionado à Torre Eiffel, ela foi imediatamente fechada e assim permaneceu por alguns dias após os atentados, reabrindo ainda mais linda e imponente, iluminada com as cores da bandeira francesa.
Para saber sobre outras atrações da capital francesa:
Quartier Latin e Ilê de La Cité
Do Arco do Triunfo ao Museu do Louvre
Montmartre e a Basílica do Sacre Coeur
Vai viajar? Não esqueça de fazer seu Seguro Viagem!
0 comments on “Torre Eiffel e arredores”
1 Pings/Trackbacks for "Torre Eiffel e arredores"
[…] Torre Eiffel […]